Harmonia

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GULA SAUDÁVEL : PÃO DE BATATA DOCE

Receita de pão de batata-doce, que substitui com vantagem o pão comum

O pão de batata-doce é muito saudável e pode substituir, com grande vantagem, o pão comum.

E não é difícil entender o porquê disso.

A batata-doce é uma das melhores fontes de carboidratos.

E deveria obrigatoriamente fazer parte da dieta de quem faz exercícios, pois é um poderoso construtor de músculos.


Além disso, é um alimento com índice glicêmico baixo, ou seja, a glicose é absorvida de maneira lenta.

Isso quer dizer que a batata-doce fornece gradativamente energia não só para o treino em academia, mas também para as tarefas do dia a dia. 

E, por ser rica em fibras, ela ajuda a flora intestinal a funcionar corretamente. 

Se comparada à batata-inglesa, que tem índice glicêmico mais elevado, a batata-doce é muito mais rica em nutrientes e em benefícios.

Ela ainda é rica em vitamina A e C, cálcio, fósforo e potássio.

400g farinha de farinha de trigo integral

200g batata-doce cozida

100g aveia

100mL água morna

1 ovo

1 colher (sopa) de açúcar mascavo

Sal (1 colherzinha de café ou a gosto) 

2 colheres de sopa de azeite

1 envelope de fermento biológico seco

MODO DE PREPARO

Em uma tigela funda, misture o fermento com a água morna (não muito quente, suportável ao toque).

Enquanto o fermento hidrata, use o liquidificador para fazer um purê com a batata doce, o ovo e o azeite.

Junte o purê à água com o fermento e vá acrescentando os ingredientes secos aos poucos (farinha, aveia, sal e açúcar).

Se for preciso, acrescente mais farinha para obter o ponto certo.

Cubra com um pano de prato e deixe a massa descansar em um local quente de 2 a 3 horas.

Sove bem a massa novamente, modele e coloque em uma fôrma para pão untada.

Deixe descansar, coberto com pano levemente úmido, por mais 40 minutos antes de assá-lo.

Fonte:Laércio Lutibergue 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

FARINHA DE TRIGO / AÇUCAR / COCAÍNA

FARINHA DE TRIGO / AÇUCAR / COCAÍNA

Se um dia alguém resolver erigir um monumento em praça pública às boas intenções frustradas do pensamento científico, podia ser uma estátua monumental de um prato cheio de pó branco. Assim homenagearíamos de uma só vez três enganos cientificistas: a farinha de trigo refinada, o açúcar branco e a cocaína. Três pós acéticos e quase idênticos, três frutos do pensamento que dominou o último século e meio: o reducionismo científico. Três matadores de gente.

Não é por acaso que os três são tão parecidos. Todos eles são o resultado de um processo de “refino” de uma planta – trigo, cana e coca. Refino! Soa quase como ironia usar essa palavra chique para definir um processo que, em termos mais precisos, deveria chamar-se “linchamento vegetal” ou algo assim. Basicamente se submete a planta a todos os tipos de maus-tratos imagináveis: esmagamento entre dois cilindros de aço, fogo, cortes de navalha, ataques com ácido. Até que tenha-se destruído ou separado toda a planta menos a sua “essência”. No caso do trigo e a da cana, o carboidrato puro, pura energia. No caso da coca, algo bem diferente, mas que parece igual. Não a energia que move as coisas do carboidrato, mas a sensação de energia ilimitada, injetada diretamente nas células do cérebro.

Começou-se a refinar trigo, cana e coca mais ou menos na mesma época, na segunda metade do século 19, com mais intensidade por volta de 1870. No livro (que recomendo muitíssimo) “Em Defesa da Comida”, o jornalista Michael Pollan conta como a tal “cultura ocidental” adorou a novidade. Os cientistas ficaram em êxtase, porque acreditavam que o modo de compreender o universo é dividi-lo em pequenos pedacinhos e estudar um pedacinho de cada vez (esse é o tal reducionismo científico). Nada melhor para eles, então, do que estudar apenas o que importa nas plantas, e não aquele lixo inútil – fibras, minerais, vitaminas e outras sujeiras. Os capitalistas industriais também curtiram de montão. Um pó refinado é super lucrativo, muito fácil de produzir em quantidades imensas, praticamente não estraga, pode ser transportado a longuíssimas distâncias. A indústria de junk food floresceu e sua grana financiou as pesquisas dos cientistas, que, animadíssimos, queriam mais.

Sabe por que esses pós refinados não estragam? Porque praticamente não têm nutrientes. As bactérias e insetos não se interessam pelo que não tem nutriente.

Os três tem efeito parecido na gente. Eles nos jogam no céu com uma descarga de energia e, minutos depois, nos deixam despencar. Aí a gente quer mais. Como eles foram separados das partes mais duras das plantas – as fibras – nosso corpo os absorve como um ralo, de uma vez só. Seu efeito eletrificante manda sinais para o organismo inteiro, o metabolismo se acelera.  Aí o efeito vai embora de repente. E o corpo é pego no contrapé.

Cocaína, farinha e açúcar eram O Bem no final do século 19. Eram conquistas da engenhosidade humana. Eram a prova viva de que a ciência ainda iria conquistar tudo, de que o homem é maior do que a natureza, de que o progresso é inevitável e lindo. Cocaína era “o elixir da vida”. Nas palavras publicadas numa revista do século 19, “um substituto para a comida, para que as pessoas possam eventualmente passar um mês sem comer.” Farinha e açúcar davam margem a fantasias de ficção científica, como a pílula que dispensaria o humano do ato animal e inferior de comer.

O equívoco da cocaína ficou demonstrado mais cedo, já nas primeiras décadas do século 20. De medicamento patenteado pela Bayer, virou “droga”, proibida, enquanto exterminava uma população de viciados. A proibição amplificou seus males, transformando-a de algo que afeta alguns em algo que machuca o planeta inteiro, movendo a indústria do tráfico, que abastece quase todo o crime organizado e o terrorismo do globo.

Levaria muito tempo até que os outros dois comparsas fossem desmascarados. Até os anos 1990, farinha e açúcar ainda eram “O Bem”, enquanto “O Mal” era a gordura, o colesterol. Os médicos recomendavam que se substituisse gorduras por carboidratos e o mundo ocidental se entupiu de farinha e açúcar. Começou ali uma epidemia de diabetes tipo 2, causada pelas pancadas repentinas que farinhas e açúcar dão no nosso organismo. Começou também uma epidemia de obesidade. Sem falar que revelou-se que açúcar e farinha estão envolvidos no complô para expulsar frutas, folhas e legumes dos nossos pratos, o que está exterminando gente com câncer e doenças cardíacas. Como câncer e coração são as maiores causas de morte do mundo urbanizado, chega-se à constatação dolorosa: farinha e açúcar são na verdade muito mais letais do que cocaína. É que cocaína viciou poucos, mas açúcar e farinha viciaram quase todo mundo.

Agora os três pós brancos são “O Mal”. A humanidade está mobilizada para exterminá-los. Há até uma nova dieta vendendo toneladas de livros pela qual corta-se todos os carboidratos da dieta e come-se apenas gordura.

Em 1870, caímos na ilusão de que era possível “refinar” plantas até extrair delas o bem absoluto, apenas para nos convencermos décadas depois de que tínhamos criado o mal absoluto. Mas será que o problema não é essa mania humana de separar as coisas entre “O Bem” e “O Mal” em vez de entender que o mundo é mais complexo que isso e que há bem e mal em cada coisa? Trigo, cana e coca, se mastigados inteiros – integrais – são nutritivos e inofensivos e protegem contra doenças crônicas. Precisamos parar de tentar “refinar” a natureza e entender que ela é melhor integral.

Por Denis Russo Burgierman

Entrevista com FELIPE MIYAMOTO(bloco 2)

Segundo bloco da entrevista feita com FELIPE MIYAMOTO.

Entrevista com FELIPE MIYAMOTO,campeão de Wakeboard do Cerrado.

Daniela Góes entrevista Felipe Miyamoto, brasiliense, Miyamoto é uma das esperanças do Brasil durante os dias 12 a 15 de fevereiro, no Campeonato Panamericano de Wakeboard, no Lago Giloema, em Buenos Aires, na Argentina. Vice-campeão Master no Mundial realizado em setembro passado na Flórida, EUA, Miyamoto aperfeiçoou as técnicas e garante estar em um bom momento para a competição. “O treinamento físico e integrado foi muito bem feito. A preparação fora da água foi importante e estou forte, resistente e flexível. O ritmo bom aconteceu graças às técnicas utilizadas pelo meu preparador Davi Veiga. Comentei com ele que foi a melhor preparação que já tive. Foi focada para o Wake e os resultados vão acontecer”, aprova o atleta que treina na ATP Personal Traning.
            A equipe brasileira de wakeboard será representada por 15 atletas, acompanhada pelo staff da ABW – Associação Brasileira de Wakeboard. A confiança em um bom resultado é tão grande que Miyamoto crava até um pódio. “As chances são grandes. A meta é conseguir ficar entre os três primeiros nas principais competições que vou participar”, avalia.
A competição garante vaga para o melhor da categoria Profissional nos Jogos Panamericano de Toronto, no Canadá, previsto para os dias 10 a 26 de setembro.
Nos últimos anos, Felipe vem conquistando diversos títulos importantes na categoria. Em 2013, foi coroado Campeão Brasileiro, também conquistou por duas vezes o Campeonato Brasiliense (2008 e 2010), é Campeão Mineiro (2006) e Carioca (2005), e, em 2004, faturou o título Sul-Americano, na categoria Open.
Mesmo com os bons resultados, em 2012 e 2013, Felipe Miyamoto ficou afastado de várias competições importantes por conta de lesões no joelho e no ombro. “A preparação teve como objetivo a geração de potência muscular e a estabilidade para realizar as manobras, além da prevenção de lesões. Ele está no ápice físico. Ele está totalmente recuperado e isso não vai ser empecilho para que ele possa alcançar o resultado que esperamos” destaca o treinador e diretor técnico da ATP Personal Training,  Davi Veiga.
Títulos de Felipe Miyamoto
  • Vice-campeão Mundial Master 2014
  • Campeão Brasileiro 2013
  • Vice-campeão Paulista 2013
  • Campeão Brasiliense 2010
  • Vice-campeão Carioca 2009
  • Campeão Brasiliense 2008
  • Campeão Mineiro 2006
  • Vice-campeão Brasileiro 2006
  • Campeão Carioca 2005
  • Campeão Sul-americano, categoria Open, 2004